22/04/2008

Das primeiras canções de amor

Enquanto me formava musicalmente ainda catraio, as primeiras canções de amor que ouvi em Inglês foram com a voz de Bruce Springsteen; as que ouvi em português foram obviamente cantadas pelo Zeca por via das influências paternas.
Hoje, enquanto passeava pela net à medida que ouvia a reportagem do perspicaz Fernando Alves, "Mojitos, Câmbios e Proibições Obsoletas", ouvi o nome de um cantor que me recordou uma bonita canção de amor, das primeiras que ouvi sem ser na língua de Walt Whitman ou de Ruy Belo. O cantor é Pablo Milanés, um histórico da Nueva Trova Cubana, mestre de uma voz encantatória e que canta a música que me recordei: "Yolanda".

Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores
De amores
Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda