16/02/2008

Acordo sem Ortografia

(Des)acordo ortográfico

Subscrevo por baixo.
A minha forma de escrita e a de muitos permanecerá inalterada independentemente de decisões estatais que afectam a literatura, ortografia e mesmo da cultura dos povos.
Para mim um Victor sempre foi escrito Victor e – lamento se estou a ser um Velho do Restelo conservador – para poder saber que não o estou a ofender, continuarei a escrevê-lo como Victor.
Sempre considerei a escrita e a leitura uma projecção física da mente de uma pessoa e, por esse motivo, a sua estética a identidade da sua cultura e forma de pensar.
É o escritor e o leitor (pessoa singular) que molda a sua ortografia com base no que o Povo do qual emergiu lhe ensinou, não só para o legitimar e para o fazer perdurar na memória dos tempos – como sabemos, a carne e a mente é perene mas a literatura é imortal.
Acredito, e espero, que cada país mantenha a sua ortografia como distinção e espelho da região do Homem/Mulher que a escreve.