12/02/2008

Amy ganha Grammys no R.U.


Afinal (como já se sabia) os argumentistas não boicotaram a realização da 50ª edição dos Grammys; no entanto, para abrilhantar o espectáculo, o Governo dos EUA impediu a entrada no país da grande vencedora, Amy Winehouse, devido ao seu “lude behavior”. Enfim, a manifestação mediática de comportamentos excessivos na repressão que já existe na arraia-miúda, mas que não é tão divulgada.
Amy Winehouse ganhou 5 grafonolas e o galardão máximo foi para o excelente Herbie Hancock. Foi colírio auditivo face à hegemonia do hip-hop/rap na música contemporânea.
Claro que a grande maioria dos prémios – se o júri fosse o Dr. Maus Fígados – teriam sido para os The Arcade Fire e o seu magnífico “Neon Bible”.
De qualquer das formas, Amy Winehouse, que se apresenta como uma Dinah Washington do Séc. XXI, revela uma trilha sonora atraente e num timbre sensual. Dentro da oferta do mainstream musical foram umas grafonolas bem ofertadas.