13/04/2009

Resquícios Pascais

A Páscoa ainda não terminou. Em Braga (e muitas outras localidade no Norte) até existem mais pessoas a festejá-la e empresas encerradas hoje, que é Segunda-Feira, do que na Sexta-feira Santa.
Estes dias passei-os mais nervoso que o normal. A presença dos meus sogros mas, principalmente, do filho da minha mulher colocam-me mais em alerta e num estado defensivo.
Quero acreditar que toda a sua geração não é tal como ele, mas exemplos que captámos nas suas trocas de mensagens no Hi5 e Messenger, levam a crer que as diferenças não serão muitas.
Ele é muito amigo de ajudar e nota-se que gosta das irmãs mais novas. No entanto, só está satisfeito a comprar roupa de marca e está sempre pronto para devolver uma resposta estúpida e insolente a um adulto. Como não gosta de ser contrariado (nem percebe esse conceito), a forma como ele responde aos avós só nos é aceitável porque já convivemos há algum tempo com esse tipo de relação/comunicação.
Fico apreensivo porque este é o exemplo e o resultado da nossa educação enquanto pais e com receio de falhar no que respeita à educação das minhas filhas mais novas.
Nesta época simbólica da renovação e do rejuvenescimento, é paradigmático que eu esteja preocupado com a futura geração que irá render a minha geração.